E se nossa vida for baseada em um navio, onde entram e saem passageiros, onde tem ondas turbulentas, onde também tem calmaria. Mas não adianta explicar a ninguém como se sente, como quer as coisas, pois não é você o comodante do navio, ele é apenas você.

 Tem pessoas que vão te marcar da melhor forma possível, te dará momentos inesquecíveis, mas no final restará apenas esses momentos bons. E, por outro lado, terá pessoas que vão deixar muitas marcas ruins, lembranças ruins e te fará duvidar de tudo vivido. Mas terá uma pessoa, ela será aquela pessoa que te levará do céu ao inferno, te arrancará sorrisos e lagrimas, deixará marcas boas e ruins, traumas e momentos confortantes em meio a alguns conflitos. E a maioria das pessoas que passaram pela sua vida, foram apenas figurantes, no qual um ou outro detalhe você irá se recordar por algum tempo, e logo esquece, pois não marcam de forma tão profunda. Mas essas três pessoas que citei são cruciais para que a quarta pessoa venha.

A quarta pessoa será a pessoa, que te acalmará, que te ajudará com seus traumas, irá te entender como ninguém e a conexão será a maior que já teve com outra pessoa. E a partir desse momento você assume o comando do navio, e essa pessoa será seu segundo piloto, onde te dará aquele suporte quando não aguentar mais, irá segurar sua mão e enfrentar quando os outros passageiros entrem em rebelião por estarem na cabine que estão. Pois seu navio apesar de não ter sido comandado por você desde o início, sempre foi muito bem organizado e cada pessoa tem seu próprio espaço. Alguns têm espaço melhor por questão de consideração, mas o comandante não irá visitá-lo. Outros estão tão abaixo que o comandante não faz ideia de que ainda está aborto, pois em seu pensamento você desembargou e sumiu do mapa.

Talvez esse seja o sentido da vida, e se não for, é engraçado pensar dessa forma, pelo menos terei a história totalmente organizada, e que talvez só faça sentindo para mim.