“Os opostos não se atrai, e sim se completam. Nunca imaginei que essa frase tão, tão clichê faria algum sentido, e hoje ela faz. Somos completamente opostos, mas nos completamos de uma forma que não sei explicar. Era mais um sábado, eu saia do curso e ia em direção ao parque, até que te vi, estava tão mudado, você já não era o mesmo, mas confesso que me encantei por você quando te vi, assim como todas as vezes que te vejo. Eu te flertava tanto que já estava envergonhado de que você tivesse percebido. E você percebeu, abaixou a cabeça e sorriu. Foi a melhor sensação, seu sorriso estampado em seu rosto, seu sorriso é quase uma obra prima, e fiquei te admirando por mais alguns minutos. Fomos até o encontro dos seus amigos e eu fui embora. Mas a surpresa veio no dia seguinte, quando acordei e lá havia uma mensagem no chat me chamando para caminhar no calçadão, eu disse que iria, levantei apressado, coração acelerado e fui ao teu encontro. Andamos, conversamos, sentamos na areia da praia e ficamos ali, olhando o mar, o céu, você contou um pouco da sua vida, nos flertamos, e no meio de um flerte nós nos beijamos, e que beijo, fui as nuvens em questão de segundo, e pela primeira fez não queria descer. Saímos, andamos, fomos no shopping e paramos na praça da cidade onde tive uns minutos-infinitos nas nuvens. A única coisa que eu queria, era eternizar esse momento, e eternizei, na minha memória, no meu coração e no papel. Obrigado, pelo nosso primeiro-pequeno-dia-infinito-perfeito”

— Remontado e Thayanny Pombal